sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Visitante inesperado
Meu nome é Albrecht Fritz, eu sou um condutor de tropas especializado em veículos leves, vulgo motorista. Apesar do que eu vou contar eu me considero um homem com boa sorte.
Pois bem, senhores e senhoritas, peço desculpas pelos modos, mas acho que preciso contar a vocês a minha história, né?.
Eu nasci em Berlim, meu pai era dono de uma padaria e nós tínhamos muitos problemas com os judeus, raça inferior,só querem nosso dinheiro, né?. Por causa desses vermes, me desculpem, minha família sempre teve que trabalhar duro, minha mãe ficava em casa cuidando de oito filhos, dos quais eu sou o mais velho e eu ajudava meu pai, quando eu fiz dezesseis resolvi que gostaria de entrar no jovem exército do Fürher, nós iríamos limpar a nossa querida Alemanha daqueles porcos imundos que roubavam nossas coisas, né? Pois bem, aprendi de tudo no exército, mas eu gostava mesmo era dos carros, aviões e tanques, aquilo que era bonito, ah e, lógico, eu gostava muito das lindas secretárias, né?... Engraçado, ruivinha, eu tenho a impressão de que já vi você no quartel, né?...
Bom... um belo dia, já durante a guerra eu estava conduzindo meu esquadrão para uma missão importante e secreta, tínhamos que caçar um judeu forte.
Os judeus em sua maioria são fracos e indefesos, mas nossas ordens foram para desmaiá-lo o mais rápido que conseguíssemos. E assim, fomos.
Nosso grupo estava animado, preparados para a nossa importante missão para a divisão secreta do Fürher, que na minha opinião é onde se encontram as grandes tetéias do Reich, né? Eu queria ter sido promovido, aquelas secretárias adorariam andar nos possantes carros da SS, né?. (Por que você está me olhando assim, ruivinha?)
Bom, quando nos aproximamos do local da missão nós sofremos um acidente, colidimos com alguma coisa bem pesada, eu bati com a cabeça no volante e, tecnicamente, morri, né?. Porém, nós colidimos com o nosso alvo e então o trabalho ficou fácil, os meus companheiros acharam que eu havia desmaiado e me colocaram no banco de trás junto com o meliante que eles acabaram de abater. Mas o infeliz estava sangrando e aquele sangue foi pingando na minha boca até o QG. Foi um pouco mais tarde que eu vi tudo mudar...
Centenas de informações foram sendo despejadas na minha cabeça e eu achei que ia ficar louco... irônico, né? Eu parecia que devorava aquelas informações, milhares de vozes falando na minha cabeça, contando histórias, narrando fatos ou, simplesmente, gritando.
Eu matei todos os meus companheiros, o carro ficou abandonado na rua e o tal Cistus levado pela SS. Eu vaguei sozinho uns dias até descobrir que eu tinha virado esse negócio esquisito, né? Mas eu acabei despertando a inimizade de um ser e ele gritou que o nome dele é... (silêncio)
Muito prazer, jovens, meu nome é Mithras... Por favor, não façam essa cara de espanto, eu entendo como deve ser surreal estar na presença do filho mais velho do fundador Ventrue, mas acalmem-se, eu não quero machucar ninguém. Na verdade, eu gostaria que um de vocês me respondessem como eu cheguei até aqui. Infelizmente, nesses últimos anos tenho sofrido de algumas perdas de memória... mas isso não interessa a vocês, não é mesmo? Pois bem, vejo que essa cidade é uma bela cidade de belas mulheres, mais bonitas até que as da minha querida Itália. Creio que poderia me instalar aqui com facilidade. Oh! Não, não, crianças, eu adoraria partilhar com vocês alguma das minhas histórias, afinal, não é todo dia que se encontra um membro tão antigo e poderoso. Como vocês sabem, eu fui o detentor das terras da França durante as revoluções em que os Ventrue derramaram seu poder sobre os Toreador, um pena, mas eles tem melhor vocação para escravos mesmo.
Acho que posso ficar mais uma hora ou duas, talvez um bom vinho, que tal?...
...Mithras... Isso! Foi o nome que ele me gritou, acho que ele também é um vampiro, né? Bem, não importa. Acontece que agora eu preciso que vocês me respondam uma coisa: Vocês sabem me dizer se Thomas Cistus está? Acho que sou prole dele, né?
domingo, 19 de dezembro de 2010
O início de uma lenda.
Ah! Barna está realmente tão bonito hoje, será que aquela bruaca vai me dar brechas? Hihihihi não sei, mas vou ficar atenta. Aaaaaah Eva, eu já contei essa história um monte de vezes, será que não da pra... Tudo bem, você não é a rejeitada e nem vou deixá-la de fora. Senta aqui, vou começar a contar de novo só para você fofinha.
Como sabe, meu nome é Arianna Peace, mas gosto que me chamem de Arin. Eu era uma modelo, fazia fama internacionalmente, porém, nunca deixei Gray Rose para nada. Eu era a carinha preferida da Zummer, ou seja, aparecia em publicidades da empresa e de mais muitas da cidade, inclusive da Arief. Sim, sempre fui muito bonita, eu desfilo como uma deusa e minhas fotos sempre saem deslumbrantes. Uma noite eu estava fazendo um desfile, arrasando como sempre, quando uma feia maluca me abordou nos bastidores e me desacordou. Ela se chama Marlina, sim, a fada idiota que acha que Barna pertence a ela! Ai! Desculpe, eu me exaltei. Ela me levou com mais algumas meninas para uma espécie de masmorra e fez testes conosco. Eu confesso que desta parte eu gostei, sempre fui uma garota que gostou do diferente. Segunda ela, era um teste para saber qual das meninas era a adequada para ser a assistente do poderoso Zigmund Barna! Acontece que eu fui a escolhida porque enquanto eu passava pelo teste da megera, eu também passava por um teste místico, a crisálida, ou seja, eu estava me tornando um changelling. Eu falhei nos dois testes, era impossível suportar a loucura da crisálida e a insanidade daquele teste ao mesmo tempo. Esse fato deixou marcas profundas em mim, e por mais que goste de acreditar que não, serão para todo o sempre. Quando Marlina percebeu o que ocorrera, ela me deu como a vencedora no mesmo instante e me levou a presença de Barna. Fui abraçada, porém enquanto estava sentindo toda a dor e o desespero da morte, meu glamour fez minha mente e meu espírito viajarem a um local onde havia uma mulher presa em uma rocha. Esta mulher me disse algumas verdades e me falou sobre Gray Rose e em como eu deveria libertá-la e governa-la. Logo entendi que nasci para isso, afinal, eu sou a filha mais bela desta cidade, porque não ser a rainha da cidade da beleza? O espírito também me deu a missão de proteger uma pessoa até que a hora de um ritual chegasse, quero cumprir esse desejo desta minha senhora a risca. Depois disso, quando acordei, eu estava ainda mais bonita, meu amado não conseguia se segurar de tão bela que me transformei e a forma como Marlina me olhava, era como se eu fosse algo ao qual ela tinha algum conhecimento, mas preferi chamar de ciúmes. Barna e Marlina me treinarão como uma boa tremere que sou, pedi para Ester me ensinar um pouquinho do dom mais charmoso dos vampiros, a presença e por causa das constantes “brincadeiras” que Marlina faz comigo acabei aprendendo a utilizar a fortitude. Eu tenho um amiguinho, um esquilo quimérico que é versado nas artes arcanas, seu nome é Dunk, com ele, eu consegui seduzir um troll de nome Eisward e este achando que sou uma chi da corte negra me jurou lealdade. Sou uma fada que se tornou vampiro, ou seja, uma aberração e sei que tenho um destino grandioso pela frente, então aguarde e me veja crescer em direção ao céu! Hehehehe mas nesse caminho vou conquistar o meu precioso Barna!(ficando vermelha). Aaaaaaah mais uma coisa Eva, se você contar uma palavra do que eu disse para alguém, vai se transformar em um sapo! Praga de fada pega!
Os Grilhões da Alma e a Vitae que Liberta (ou a triste e Pervertida História de Alenka, a Ananasi)
Hoje ela me pegou de jeito. No inicio ela chegava com alguns metros de cordas finas e alguns panos para a boca. Quando eu me dava conta já estava toda amarrada de forma tão apertada que chegava a doer. Mas eu sabia que no final aquela doce vitae estaria descendo pela minha garganta.
Eu sempre conseguia um jeito, como ela sempre disse que sempre haveria um. Eu sempre lutava por horas pois sabia que aquela vitae estaria me esperando, para me levar ao mundo do extase e me tirar do sofrimento.
Mas a cada vez que eu demonstrava ter encontrado um jeito rápido de me livrar, ela vançava com coisas mais dificeis e apertadas. Algemas, correntes, grilhões, cada vez mais dificeis, mas eu conseguia, pois aquela vitae me esperava, e eu a queria tanto.
Até que hoje ela passou dos limites. Não sei como, mas ela conjurou aneis de puro aço ao redor de meus membros, aneis que são exatamente do tamanho para ficarem ao meu redor e me prenderem, cada centimetro do meu corpo, mal consigo respirar.
Ela entra, olha, sorri e sai. já fazem três semanas.
Se eu fosse uma mortal, já estaria morta de fome, sede e pânico. mas eu não sou, e eu quero aquela vitae, custe o que custar.
Ela observa como uma aranha maldosa observando a mosca se debater contra as teias até perder as forças.
Seria perfeito, mas é irônico. Afinal eu sou a aranha...
Eu sempre conseguia um jeito, como ela sempre disse que sempre haveria um. Eu sempre lutava por horas pois sabia que aquela vitae estaria me esperando, para me levar ao mundo do extase e me tirar do sofrimento.
Mas a cada vez que eu demonstrava ter encontrado um jeito rápido de me livrar, ela vançava com coisas mais dificeis e apertadas. Algemas, correntes, grilhões, cada vez mais dificeis, mas eu conseguia, pois aquela vitae me esperava, e eu a queria tanto.
Até que hoje ela passou dos limites. Não sei como, mas ela conjurou aneis de puro aço ao redor de meus membros, aneis que são exatamente do tamanho para ficarem ao meu redor e me prenderem, cada centimetro do meu corpo, mal consigo respirar.
Ela entra, olha, sorri e sai. já fazem três semanas.
Se eu fosse uma mortal, já estaria morta de fome, sede e pânico. mas eu não sou, e eu quero aquela vitae, custe o que custar.
Ela observa como uma aranha maldosa observando a mosca se debater contra as teias até perder as forças.
Seria perfeito, mas é irônico. Afinal eu sou a aranha...
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