domingo, 19 de dezembro de 2010

Os Grilhões da Alma e a Vitae que Liberta (ou a triste e Pervertida História de Alenka, a Ananasi)

Hoje ela me pegou de jeito. No inicio ela chegava com alguns metros de cordas finas e alguns panos para a boca. Quando eu me dava conta já estava toda amarrada de forma tão apertada que chegava a doer. Mas eu sabia que no final aquela doce vitae estaria descendo pela minha garganta.
Eu sempre conseguia um jeito, como ela sempre disse que sempre haveria um. Eu sempre lutava por horas pois sabia que aquela vitae estaria me esperando, para me levar ao mundo do extase e me tirar do sofrimento.
Mas a cada vez que eu demonstrava ter encontrado um jeito rápido de me livrar, ela vançava com coisas mais dificeis e apertadas. Algemas, correntes, grilhões, cada vez mais dificeis, mas eu conseguia, pois aquela vitae me esperava, e eu a queria tanto.
Até que hoje ela passou dos limites. Não sei como, mas ela conjurou aneis de puro aço ao redor de meus membros, aneis que são exatamente do tamanho para ficarem ao meu redor e me prenderem, cada centimetro do meu corpo, mal consigo respirar.
Ela entra, olha, sorri e sai. já fazem três semanas.
Se eu fosse uma mortal, já estaria morta de fome, sede e pânico. mas eu não sou, e eu quero aquela vitae, custe o que custar.
Ela observa como uma aranha maldosa observando a mosca se debater contra as teias até perder as forças.
Seria perfeito, mas é irônico. Afinal eu sou a aranha...

2 comentários:

  1. Bom gente, esse post foi só pra não deixar a coisa peladinha uahahahahahahau

    Ele passa um pouco da proposta da cronica, que é lidar com os "limites" vampiricos.

    Espero que gostem!

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  2. Mto show p! Minha tremere é esse post purim! uahuahuahuahuahuah estou ancioso para nos reunirmos essa semana e iniciarmos a jogatina!
    abraço!

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